Em sua página na internet, o sociólogo e consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa avalia a nova postura que deverá ser adotada por Capitão Wagner, candidato do PR à Prefeitura de Fortaleza. Confira:
O prefeiturável Capitão Wagner (PR) deverá refazer a aliança, com o senador Tasso Jereissati (PSDB), visando sua campanha midiática, para prefeito de Fortaleza. Capitão Wagner precisa aumentar as suas aparições com o ex-governador Tasso Jereissati, pois sem dúvida, é o seu maior trunfo perante a opinião pública fortalezense. A formação da chapa majoritária do prefeito Roberto Cláudio (PDT) e do seu candidato a vice-prefeito, o deputado federal Moroni Torgan (DEM), já é motivo para que ocorra mudanças na estratégia de campanha da coligação PR-PSDB-PMDB-SD.
O senador Tasso Jereissati (PSDB) não vai se tornar uma liderança secundária no pleito eleitoral de Fortaleza. Tasso Jereissati sabe do seu poder de transferência de voto, que pode chegar a 20% do eleitorado, no final do primeiro turno da eleição nesse ano. O grande debate interno será a decisão do prefeiturável Capitão Wagner (PR), em relação à participação das lideranças tassistas na sua campanha, como por exemplo o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB) e o deputado estadual Carlos Matos (PSDB), pois os mesmos têm forte apelo nos setores organizados das classes médias fortalezenses.
O deputado estadual e prefeiturável Capitão Wagner (PR) terá uma enorme perda de contingente eleitoral na periferia de Fortaleza, em função das máquinas administrativas da Prefeitura de Fortaleza e do Governo do Estado do Ceará, com a nova colaboração do candidato governista a vice-prefeito, o deputado federal Moroni Torgan, que tem condição de transferir em torno de 70 mil votos até 90 mil votos, para a reeleição do prefeito Roberto Cláudio (PDT), onde os principais prejudicados são os prefeituráveis: Luizianne Lins (PT) e o próprio candidato republicano (Capitão Wagner).
A essência da campanha do prefeiturável Capitão Wagner (PR) precisa ser tassista-tucano, sem espaço de criação de algo hibrido, para o cidadão-eleitor que segue e vota de acordo, com a opinião do senador Tasso Jereissati (PSDB). O mito de que o eleitorado fortalezense não votaria no candidato apoiado pelo ex-governador Tasso Jereissati (PSDB), não é realidade, pois vamos lembrar que a candidatura ao governo do Estado do senador Eunício Oliveira (PMDB), foi forte e de certa forma vitoriosa em consequência do apoio de Tasso, se analisarmos os votos obtidos na capital, no primeiro e no segundo turno do pleito eleitoral de 2014, assim como o próprio senador Tasso Jereissati foi eleito como o mais votado na capital cearense.
3 Comentários
Eu respeito muito o senador Tasso Jereissati. Tô com ele
O (e)leitor/comentarista/analista/sociólogo/consultor político, “Atirou no que viu, e (não) acertou (nem) no que não viu”!
Explicando, melhor: pelo título da postagem, imaginamos que fosse discorrer sobre o fato de quê, o grande mote da campanha do capitão seria os aspectos vinculados a violência e a insegurança, reinantes na capital. E que, com o advento de Moroni, do DEM, – como vice na chapa do Prefeito -, em decorrência de ser Delegado da Polícia Federal, esvaziaria, na quase totalidade, tais fundamentos argumentativos!
Então, e assim, o titulo destoa, quase que totalmente, de seu conteúdo!
“Falou” 22, ou 45, quilogramas, e compreendemos, 25, ou, quem sabe, apenas, 12!
É isto!
Sinceramente no meu ver não há necessidade de mudança com relação a o atual prefeito Roberto Claudio ele tem feito uma administração exemplar no contexto geral.! Ele fez muito mais do que era esperado dele.! No momento não precisamos de outro.’ O que o povo realmente quer é que ele continue fazendo o trabalho que ele bem fazendo e agora junto com o deputado federal o delegado federal Moroni Torgan possam juntos realizar ainda mais.! Eu não tenho dúvidas que ele deve continuar.!