
O número de reclamações de usuários contra serviços de telecomunicação apresentou redução de 15,2% no mês de novembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) mostram que o mês registrou um total de 263,3 mil reclamações de usuários contra prestadoras dos serviços de banda larga fixa, de telefonia móvel, de telefonia fixa e de TV por assinatura, com 47,1 mil a menos do que no ano anterior.
De acordo com a Anatel, a telefonia móvel apresentou queda de 27,7 mil reclamações (17,9%), seguida da telefonia fixa com redução 13,7 mil queixas (19,3%), da banda larga fixa com diminuição de 3,9 mil reclamações (8,8%), e da TV por assinatura com menos 2,3 mil queixas (6,1%).
Em relação às empresas de telefonia móvel, a Vivo apresentou a maior redução no número de queixas. Foram registradas 13,4 mil reclamações a menos do que no mesmo período do ano passado.
Em seguida, aparece a Claro, com menos 4,6 mil. Depois a Tim, com menos 3,9 mil reclamações. Com redução de 3,3 mil, a Nextel aparece em quarto lugar. A Oi vem logo atrás, com redução de 2,6 mil reclamações.
Entre os usuários de celulares pós-pagos, a principal queixa foi relativo à cobrança, com 48% das reclamações. Em seguida aparecem as reclamações relativas às ofertas e promoções, com 9,8%; e à qualidade, funcionamento e reparo, com 9,4% das queixas.
Nos celulares pré-pagos, as reclamações relativas a crédito formaram o maior conjunto no mês, com 46% de queixas; ofertas e promoções ficaram em segundo, com 16,5%; seguidas das queixas sobre qualidade, funcionamento e reparo, alcançando 13,9%.
Na TV por assinatura, a principal reclamação dos usuários foi de cobrança indevida na conta, com 46,9% das queixas dos usuários do serviço. Em seguida, aparece o bloqueio ou suspensão do serviço, com 11% de queixas; e ofertas e promoções, com 9,9% das reclamações.
No serviço de banda larga fixa, as principais reclamações dos consumidores do serviço estão qualidade, funcionamento e reparo, com 46,2% das queixas; seguido de reclamações relativas à cobrança, com 22,8%; e à instalação ou ativação do serviço, que teve 9,5% das reclamações.
(Agência Brasil)