
Como título “Cidadão não vai pagar a conta da greve”, eis artigo do líder da prefeita na Câmara Municipal, Ronivaldo Maia, em resposta ao artigo aqui publicado e assinado pelo vereador Plácido Filho (PDT), da oposição. Confira:
Ao ler o artigo do vereador Plácido Filho (PDT), líder da oposição na Câmara Municipal, publicado neste blog, não contive o meu impulso de questionar: mas, afinal, o nobre vereador, eleito pelo povo de
Fortaleza para defender seus interesses no Poder Legislativo, estaria advogando contra esse mesmo povo? Infelizmente, não pude pensar de outra maneira, pois no texto está claro seu descontentamento com a medida da Prefeitura de Fortaleza de reduzir mais uma vez o Imposto Sobre Serviços (ISS) pago pelas empresas de ônibus coletivos para que o cidadão fortalezense continue usufruindo de uma passagem a preço justo, hoje a menor tarifa do Brasil para transporte integrado em cidades do mesmo porte.
Ao reduzir a alíquota do ISS – repito, reduzir, e não abrir mão, como já fizeram cidades do porte do Rio de Janeiro e São Paulo – a Prefeitura está preocupada em garantir o direito de ir e vir da população. Antes, havia greves, sufoco nos dias de paralisação, mas o pior de tudo é quem acabava pagando a conta não era a Prefeitura, ou os empresários, ou os trabalhadores, mas o povo, que via a passagem
aumentar até duas vezes por ano. Na gestão da prefeita Luizianne Lins, esse risco não existe mais.
Novamente a oposição na Câmara Municipal aposta na desinformação da população para empurrar uma avaliação simplista de que a Prefeitura não estaria preocupada com os rumos das negociações entre empresários e trabalhadores. Aliás, por tratar-se de uma concessão pública, o governo municipal acompanha de perto o desenrolar do diálogo entre empresários e motoristas, e tem feito o que pode para garantir que todos saiam satisfeitos, inclusive recorrendo a mais uma redução da
alíquota do ISS, pois o povo é a prioridade.
Sabemos que, nos últimos dias, a população está sendo prejudicada pela paralisação, por isso o apelo para que o entendimento seja encontrado o mais rápido possível e, consequentemente, que motoristas e cobradores retornem ao trabalho. Os órgãos municipais têm trabalhado para tentar minimizar os impactos. A Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) e Guarda Municipal fazem vigilância rigorosa nos sete terminais de Integração, enquanto a Etufor intensifica a fiscalização da circulação dos ônibus através das centrais de monitoramento. Além disso, está sendo informado sistematicamente à Justiça do Trabalho o número de ônibus nas vias, para que seja garantida a frota mínima determinada por lei.
É visível que o transporte público é um gargalo que precisa ser melhorado, e isso não é atribuição exclusiva de Fortaleza, mas de muitas metrópoles em todo o mundo. Ainda assim não posso deixar de
citar as conquistas dos últimos anos nesse setor em nossa capital: a tarifa ficou congelada por mais de quatro anos; foi criada a tarifa social, que permite passagem mais barata aos domingos; a meia
ilimitada beneficia a cerca de 600 mil estudantes; e a gratuidade para pessoas com deficiência permite o deslocamento gratuito de mais de 12 mil usuários.
Cito ainda a implantação da integração temporal; ampliação dos terminais; renovação regular da frota de ônibus; e, prestes a ser iniciada, a construção dos corredores exlusivos para ônibus, ação do
Transfor. São avanços obtidos pela gestão da prefeita Luizianne Lins na área de transporte e que devem ser mantidos
* Ronivaldo Maia (PT),
Líder do governo na Câmara Municipal de Fortaleza.