Com o título “O desespero petista e as realizações de Roberto Claudio”, eis artigo de João Arruda, professor da UFC e assessor da Prefeitura de Fortaleza. Ele comenta a decisão do PT de Fortaleza de ir à Justiça Eleitoral questionar as inaugurações do prefeito. Confira:
Como leitor assíduo deste conceituado Blog, tomei
conhecimento de que o Diretório Municipal do PT teria entrado com uma
representação na Justiça Eleitoral contra o prefeito Roberto Cláudio (PDT). Na ação, o Diretório Municipal teve a honestidade de reconhecer – coisa muito rara, diga-se de passagem, para os padrões morais petistas, que o
gestor municipal diuturnamente entrega relevantes equipamentos e
serviços aos fortalezenses.
Nesse processo, os petistas questionam a legalidade das solenidades e, de maneira desonesta e mentirosa, sem o menor pudor, como é de sua natureza, têm a petulância de dizer que “várias dessas obras já haviam sido inauguradas na gestão passada e agora, com a proximidade do período eleitoral, receberam uma maquiagem”.
Impactado pelo inusitado da ação, não sei se classifico esse patético
factoide como uma peça hilariante de qualidade duvidosa, fruto, talvez, da
necessidade desesperada de sair do anonimato político a que foi submetido
ou, simplesmente, como fruto do desespero de ter que enfrentar um longo
embate comparativo entre os oito anos de inoperância da gestão Luizianne Lins e os 3,5 anos da gestão Roberto Cláudio.
Luizianne Lins mostrou ter um DNA incompatível com a boa administração
pública. As suas duas gestões foram caóticas e temerárias. Na área da
educação, por exemplo, os fortalezenses conhecem muito bem a herança
maldita legada pela ex-prefeita. Em 2012, último ano da sua medíocre e
irresponsável administração, a qualidade de ensino chegou ao fundo do
poço, tendo alcançado a pior avaliação entre os 184 municípios cearenses.
Em sua gestão, a educação não era prioridade e faltava um projeto
pedagógico norteador. Os professores estavam desmotivados, as greves se
sucediam, a evasão escolar aumentava e o corpo discente era o grande
penalizado. Das 200 escolas avaliadas, apenas 20 tinham notas
satisfatórias no SPAECE (Pesquisa Estadual). Enfim, o sistema educacional era uma tragédia Kafkiana. Nos últimos três anos a realidade mudou. Roberto Cláudio investiu pesado e contratou milhares de profissionais da educação.
Além disso, Fortaleza foi a primeira cidade a pagar o piso do FUNDEB e a
categoria conquistou o direito de utilizar 1/3 da sua carga horária para
as suas atividades extraclasse. Na educação infantil, o prefeito Roberto
Cláudio mais do que duplicou o número de alunos. Também instituiu a Escola em Tempo Integral, o que é um grande avanço para se conseguir uma educação de qualidade. Com três anos e meio de gestão, a administração RC reverteu o caos petista e, hoje, 140 escolas já têm notas satisfatórias no SPAECE.
O quadro da saúde pública municipal também foi bastante precarizado na
administração Luizianne Lins. Os postos de saúde foram sucateados e eram
carentes de tudo: faltavam médicos e outros profissionais da saúde,
remédios, equipamentos hospitalares e condições materiais de trabalho. Nesse quadro de abandono, apenas 20% das famílias estavam cobertas pelo Programa Saúde da Família. Fortaleza tinha a 5ª pior saúde pública entre as capitais brasileiras. A despeito do crescimento da população, nos 12 anos que antecederam a administração Roberto Cláudio, apenas 2 novos postos foram construídos.
Nos 3,5 anos de gestão RC, o quadro de saúde mudou radicalmente. Já foram reformados e reequipados 76 postos de saúde e entregues 14 novos postos de um total de 20, que serão inaugurados até dezembro deste
ano. Os três Frotinhas e o Hospital do Conjunto Ceará estão sendo
reformados e ampliados, além da duplicação do IJF, autorizado no mês de
maio. Também foram entregues cinco UPAs 24 horas e a 6ª será inaugurada
até outubro próximo. Para dar conta dessa ambiciosa ampliação, foram
contratados 360 novos médicos e mais de 2 mil profissionais da saúde.
Na área da habitação o contraste é ainda maior. Em seis anos do programa
‘Minha Casa, Minha Vida’, a administração Luizianne Lins construiu apenas
840 moradias. Na gestão Roberto Claudio, foram contratadas a construção de mais de 22 mil moradias. Além das 4 mil casas já sorteadas, 5.700 serão
entregues no fim do corrente mês e outras 5.700 até dezembro próximo.
Na área da mobilidade urbana, o contraste é mais gritante ainda. Foram
oito anos sem nenhuma obra impactante nessa área. Fortaleza era uma cidade travada. Nesses três anos e meio, a realidade mudou significativamente. Além dos túneis e viadutos, houve intervenções racionais em centenas de ruas e avenidas de Fortaleza e a administração RC já implantou seis binários e mais 10 estão em fase de conclusão. Em 2012, Fortaleza tinha apenas 72,9km de malha cicloviária. Hoje, já contamos com 155,6Km e, até dezembro, chegaremos a 216km. A faixa exclusiva de ônibus, inexistente em Fortaleza, já conta com 96,6km. A meta é chegar a 135km em dezembro, com reflexos positivos para os usuários de ônibus e para o meio ambiente.
Ainda na área da mobilidade, RC lança o Bicicletar, programa vitorioso
que já totaliza 80 estações e 800 bicicletas, contando com quase 150 mil
fortalezenses cadastrados. Roberto Claudio criou, também, o Bilhete Único,
que já beneficia mais de um milhão de usuários e garantiu o conforto
térmico nos transportes coletivos: até 2020, 100% dos ônibus terão
ar-condicionado.
Na área da sociabilidade, os fortalezenses já dispõem de oito areninhas e
mais 12 serão entregues até o mês de dezembro. Ainda nesta área, RC já
construiu ou reformou 172 praças e outras 52 serão entregues até o fim da
gestão. Muitos deles dotados de parques infantis e academias ao ar livre,
garantindo o lazer dos fortalezenses de todas as idades, que, orgulhosos
dos novos espaços, voltaram a frequentar esses espaços de convivência
coletiva.
Vejam, leitores deste Blog, teria muito mais realizações para mostrar, mas sei que o espaço não permite. Repousa ai, nesta pequena amostra das
realizações da administração RC, o motivo do pânico da Luizianne Lins e
dos seus asseclas. Eles terão que dizer porque, em 8 anos, nada fizeram
pela nossa cidade.
*João Arruda –
Professor da UFC e Assessor Municipal de Fortaleza.