
Autógrafos para João Fujita e Ivens Dias Branco.
O jornalista Rodolfo Espínola teve que conter a emoção, por várias vezes, durante a solenidade de lançamento de seu mais recente livro – “Caravelas, Jangadas e Navios – Histórias do Ceará: resgates e contrastes”. A cerimônia, das mais concorridas, reuniu amigos, familiares, empresários e autoridades em clima de Ideal Clube. Tudo tendo o mar de Iracema como testemunha e, a algumas quadras, o Porto do Mucuripe, um dos focos principais da publicação.
Rodolfo Espínola revelou ter demorado cerca de três anos para, em 509 páginas, contar um pouco da evolução de Fortaleza, tendo como ponto de partida o seu porto. É que a pesquisa não foi feita só no Brasil, mas também na Espanha e em Portugal. O livro, rico em fotografias da cidade antiga, em contraste com que muitos dos lugares abordados representam hoje, ficou assim definido pelo autor: “Uma grande reportagem de quem viveu a experiência de 30 anos como repórter do Estadão.”
Para o escritor Batista de Lima, imortal da Academia Cearense de Letras, responsável por uma apresentação com estilo literário elogiável, a obra “é um documento que faltava no acervo da nossa memória”.
PASSAGEIROS DE VIAGEM
Entre várias presenças, Ivens Dias Branco, controlador do Grupo M. Dias Branco – que mantém no Porto do Mucuripe o seu moinho de trigo. Também João Fujita, de uma família que desbravou a cidade e se estabeleceu no ramo da construção civil. Ainda abraçam Espínola o professor Ednilo Soárez, o ex-vice-governador Maia Júnior, o ex-secretário estadual Assis Neto, o ex-deputado federal Expedito Machado, empresários Ari Albuquerque, Roberto Gaspar, Edilmo Cunha (e senhora), Alberto Farias, Adil Paixão (e senhora), Luciano Cavalcante, Humberto Mendonça, o ex-reitor da UFC, Antônio Albuquerque, o ex-secretário estadual Ednardo Rodrigues e, no cais das autoridades, o deputado estadual tucano José Theodoro (e senhora), o presidente da Companhia Docas, Paulo André, e o presidente do TCU, ministro Ubiratan Aguiar.
O cantor Bigorrilho marcou presença. Da mídia, o casal Ana Márcia Diógenes e Miguel Macedo e Denísio Pinheiro (com Suzana), além dos radialistas Paulinho Leme (e senhora) e Sílvio Augusto. Do mundo jurídico, Hugo de Brito Machado e José Filomeno Moraes. Quem assistia a tudo, imaginando que o livro daria um bom roteiro, era o cineasta Volney Oliveira. Ele fechou o claquete dos amigos.
(Foto – Paulo Moska)