
Com um capítulo especial sobre a riqueza cultural e histórica do Geopark Araripe, no Cariri, e ainda o mapeamento territorial indígena e quilombola do Estado, Anuário do Ceará 2019/2020 foi lançado na noite desta segunda-feira (12), no Lulla’s Plazzá, pela presidente do Grupo de Comunicação O POVO, Luciana Dummar.
Com 640 páginas, distribuídas em 11 capítulos, o Anuário traz um compilado atualizado dos dados econômicos, políticos, sociais, geográficas e culturais, apresentados por meio de textos, mapas, tabelas, fotos e ilustrações, além de informações sobre como os negócios de impacto estão ganhando espaço no Brasil.
Ainda há o tradicional ranking dos mais influentes na Assembleia Legislativa do Ceará, da Câmara Municipal de Fortaleza e da bancada cearense em Brasília. E, pelo segundo ano consecutivo, também o resultado do Índice Comparativo de Gestão Municipal (ICGM) – Anuário do Ceará-Ipece, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), com base em critérios técnicos para mensurar as gestões dos 184 municípios cearenses.
O evento foi prestigiado pelo prefeito Roberto Cláudio; pela vice-governadora Izolda Cela (representante do governador Camilo Santana, que se encontra em São Paulo); pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Sarto; pelo presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Antonio Henrique; pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Washington Araújo; pelo presidente do Tribunal de Contas do Ceará, Edilberto Pontes; pelo presidente da Fiec, Beto Studart; além de deputados federais, deputados estaduais, vereadores, economistas, juristas e demais convidados.
A partir desta terça-feira (13) até o dia 3 de setembro, os telespectadores poderão conferir na TV O POVO, das 18h30min às 19 horas, o Anuário Especial. Serão 16 especiais, trazendo convidados e temas que compõem a publicação e o site.
*Confira a íntegra do discurso de Luciana Dummar, presidente do O POVO
Boa noite,
Nunca o Jornalismo foi tão importante. Sinto isso e tenho a certeza: cada um de vocês aqui nesta noite percebe o mesmo em meio ao ambiente beligerante a contaminar palácios, parlamentos, ruas, mesas e até famílias. O papel do Jornalismo ganha envergadura determinante para que ponhamos pés no chão e mãos em bons apertos.
Não interessa ao País, seja na política, seja na economia, na salubridade das relações pessoais, entre compatriotas, o ambiente tóxico do confronto movido por paixões vazias. Para nós que lidamos com passionalidades a todo o momento, há uma carga extra de gazes letais, contra os quais aplicamos oxigênio, o ar puro e benfazejo do Jornalismo.
Em momentos inflamáveis como este que ora vivemos, vem-me à memória o escritor George Orwell. Ele sabia bem qual o amálgama do totalitarismo e traduziu esta sabedoria em uma frase. “Se liberdade significa alguma coisa, significa o direito de dizer às pessoas o que elas não querem ouvir”.
Nenhum governo deve ser tratado com condescendência pela imprensa, nunca, jamais, sob pena de esta mesma imprensa perder sua legitimidade. Uma perda a por em risco a democracia que confere legalidade aos eleitos. As melhores gestões são aquelas cuja maturidade de seus governantes permite lidar com os incômodos do bom Jornalismo.
A propósito, bom Jornalismo, vivemos um tempo em que a conceituação se confunde com a definição do que é propriamente Jornalismo. Este necessário discernimento segue na ordem do dia, ou melhor, do minuto. O território livre da internet, ambiente onde atuamos com recordes de audiência e engajamento, é também espaço para falsas verdades. Também lá, o nosso histórico de confiabilidade é o nosso principal ativo. Notícia e opinião não são commodities.
Quanto mais acirrados os tempos, mais serenos ficamos. Quanto mais dicotômicos, mais equilibrados. À medida que avançam os movimentos de intolerância, mais ponderação buscamos. Aos arroubos da militância de internet, mais prudência.
É assim, indiferente a manadas e preso apenas aos nossos princípios, que o povo atua há 91 anos. Nosso papel tem mais do que dois lados, é plural, mas a escrita é única ela tem o interesse público como balizador de tudo o que produzimos.
Aplicamos este fundamento a cada dia com nossas edições impressas, a cada ano no Anuário do Ceará e a cada instante com nossos portais – do O POVO e do próprio anuário – e em nossas rádios, em Fortaleza, no Cariri e mais recentemente em Teresina. O Piauí marca o começo de nossa expansão além divisas e em breve uma nova e ousada incursão, com o lançamento do Guia de Investimentos de São Paulo.
Nesta expansão nacional São Paulo é só a primeira das praças e tem inspiração no muito bem sucedido projeto Anuário do Ceará. Um produto ancorado no rigor, na precisão e no design, marcas desta casa.
O anuário do ceará chega até vocês esta noite como uma celebração dos valores nos quais acreditamos e procuramos traduzir em forma de conteúdos.
Parabéns a toda a equipe responsável pelo Anuário, a quem abraço com a intensidade de quem vibra com o talento. Um abraço a Amaurício Cortez, seu editor de arte, à editora-executiva, Joelma Leal, e ao editor-geral, Jocélio Leal, a quem confio esta joia do O POVO.
Muito obrigada,
SERVIÇO
*Como comprar o Anuário
Bancas e sede do O POVO
*Venda avulsa: R$ 99
*Assinantes: R$ 79 (na sede do O POVO)
*Assinantes podem solicitar pelo telefone: (85) 3254 1010.
(Fotos: Paulo MOska)