A CUT, CTB, CSB, CSP-Conlutas, Unidade Classista e as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, além de sindicatos como o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Fortaleza (Sindifort), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), promoverão em Fortaleza, neste 1º de maio, um ato alusivo ao Dia do Trabalho. A concentração ocorrerá a partir das 15 horas, no espigão da Avenida Rui Barbosa, de onde sairá caminhada com destino à avenida Beira Mar.
O protesto tem como alvo a proposta de reforma da Previdência Social do governo Bolsonaro, intitulada de “Nova Previdência”. Para lideranças sindicais, essa proposta “estabelece, na prática, o fim da aposentadoria para a grande maioria dos brasileiros(as) e retira da Constituição Federal as regras que garantem o acesso ao direito e entrega, via capitalização.
Empregos
O protesto do 1º de maio reivindicará ainda políticas efetivas de geração de emprego e melhores salários, uma vez que o presidente Bolsonaro já oficializou o fim da valorização do salário mínimo. Conforme o Dieese, sem a política de valorização real dos últimos anos, o valor do salário mínimo seria de apenas R$ 573,00. A mobilização também repudia a tentativa do Governo Federal de enfraquecer o movimento sindical por meio da Medida Provisória 873/2019, que proíbe a contribuição consignada dos associados na folha de pagamento.
Para Nascelia Silva, presidente do Sindifort e secretária da Intersindical-CE, o 1º de maio “será um momento para avançarmos na construção de uma grande greve geral neste país contra a Reforma da Previdência, que não corta privilégios e só retira direitos da classe trabalhadora! As centrais sindicais estão juntas em defesa da previdência pública e solidária”.
(Foto – Divulgação)